Em dez, estas foram as cinco maiores dificuldades emocionais identificadas pelos agentes sociais cristãos, em ordem decrescente:
1. “É muito difícil não aceitar mais uma tarefa porque vejo a grande necessidade e a falta de pessoas dispostas a trabalhar.”
2. “Fico com a consciência pesada todas as vezes que temos de desligar uma criança do projeto por um motivo ou outro.”
3. “É muito difícil achar tempo na minha vida para relaxar, recrear ou cuidar de mim mesmo.”
4. “Se soubesse administrar melhor meu tempo, evitaria muito do estresse que vivo hoje.”
5. “Tenho dificuldades em dizer não; por isso me vejo sobrecarregado de coisas para fazer.”
Estas informações resultaram da pesquisa feita em julho com 211 agentes sociais cristãos (cozinheiros, monitores, psicólogos, educadores etc.). A maior parte das respostas veio de cinco organizações parceiras, localizadas na região Sudeste. A pesquisa também revelou que:
- 70 % dos entrevistados são mulheres;
- 54% dos entrevistados trabalham há menos de dois anos como agentes sociais e apenas 8% estão engajados no trabalho há mais de dez anos. Isso revela possivelmente uma alta rotatividade de pessoal nos projetos sociais;
- 80% praticam sua devocional regularmente;
- 48% se sentem otimistas e motivados para realizar o trabalho, enquanto 19% se sentem cansados e pessimistas;
- 24% trabalham além do limite normal de 44 horas semanais, 35% observam este limite e 34% trabalham em tempo parcial;
- Ao enfrentar problemas de ordem confidencial, a maioria prefere se abrir com o cônjuge (37%) ou colega de trabalho (21%). Por outro lado, 22% preferem guardar os problemas para si mesmos;
- 113 dos entrevistados (53%) estão desempenhando papéis diretamente ligados à educação da criança: educadores, professores, monitores e pessoal envolvido com o reforço escolar, entre outros.
Outras dificuldades identificadas com menor grau de importância incluem a tensão entre trabalho e família, finanças, relacionamento em equipe e integração do agente social na sua igreja.