Cartas

Diálogo em falta
Sou promotor de justiça na cidade e, como estou sozinho, pesam sobre mim todas as atribuições do Ministério Público, inclusive na área da infância e juventude. É triste sentir que a sociedade espera muito do promotor e pouco do judiciário, pois aquele não tem sucesso se não puder contar com este. E é difícil contar com um judiciário desmoralizado e desacreditado. O juiz perde a consciência de seu valor e acaba se acomodando, quando não ocorre o pior: a corrupção. Gostaria de sugerir que MÃOS DADAS fosse além do senso comum do descrédito pela justiça institucional, lenta e ineficiente, e iniciasse um diálogo com promotores e juízes que atuam na área da infância e juventude.
Rogério Santos
Coari, AM

Violência sexual
Parece que aqui no Nordeste [o abuso sexual] é bem pior. Esta semana estive em um bairro de Recife e me assustei com o grande número de adolescentes grávidas. Para minha surpresa, há três na igreja que visitamos. Não foram propriamente violentadas, mas foram roubadas por mentiras, falsas promessas, fuga de problemas, dependências emocionais etc. Como trabalhamos com crianças de rua (sic), o número de histórias de abuso sexual entre elas é assustador.
Cláudio Moreira
Camaragibe, PE

Mão na massa
Lendo a edição nº 7 de MÃOS DADAS, fiquei feliz e resolvi começar a dar e receber as mãos.
Pr. Jair Rocha
Recife, PE

– O pastor Jair fez parcerias com órgãos governamentais e realizou um mutirão contra a violência nas cidades do interior e região metropolitana de Recife. Foi a escolas e centros de saúde orientar as famílias contra a violência infanto-juvenil. Também tem se esforçado para conscientizar os pastores da região a fim de que lutem contra o problema.

De joelhos
Eu trabalho no ministério de oração e sou zeladora da igreja. Temos um grupo de dez mulheres que está incansavelmente em oração pelas famílias da igreja, por nós mesmas e pelas crianças, adolescentes e famílias do bairro. Estamos orando para que Deus nos dê estratégia para lidar com este mundo tão violento, onde as nossas crianças são atacadas, e para que Ele nos dê visão e discernimento espiritual. Orem por mim.
Judiris da Hora Raimundo
Vila Velha, ES

Nós nos importamos
Nós também nos importamos com crianças e adolescentes, e essa é a razão pela qual estamos lutando. Trabalhamos nesta cidade há quase três anos e vemos a necessidade de fazer muito mais. A fome e a miséria andam de braços dados, reinam há muito tempo. Estamos aqui para implantar outro Reino, em nome de Jesus. Vamos iniciar uma escolinha para crianças.
Pr. Wilson Claudino e Maria Antônia Duarte
Santa Cruz de Malta, PE