De acordo com o psicólogo Paul Warren*, criancinhas formam seu primeiro conceito de Deus a partir da imagem que têm dos pais (pai e mãe). “Você é o dublê, o ator substituto, trabalhando no lugar da grande estrela. Você pode fazer um bom trabalho ou ter uma péssima atuação, mas de qualquer forma, você está representando. Não dá para evitar esta posição de ator substituto.”
Perguntamos a vários agentes sociais, ligados a duas organizações parceiras de Mãos Dadas, qual pessoa tinha exercido um papel inspirador e transformador em suas vidas. A maioria absoluta citou um dos pais ou pessoas que cumpriram o papel de cuidador da criança (avós, tias, irmãs mais velhas). Outras pessoas citadas foram professores, líderes, pastores e amigos.
Essas pessoas, modelos imperfeitos de Deus, exibiram traços de caráter encorajadores: eram honestas, amorosas, humildes, trabalhadoras, sinceras, pacientes, compreensivas, cuidadosas, dedicadas, solidárias, amigas… e a lista continua.**
Não perguntamos que características negativas essas pessoas possuíam, mas é uma pergunta válida para nós: que traços de caráter você precisa mudar? Ou melhor, em quais deles você precisa da atuação transformadora de Deus? Lembre-se que quanto mais próximo do caráter de Cristo, mais fácil será transmitir um bom conceito de Deus para as crianças e adolescentes com os quais convivemos, tanto no trabalho quanto em casa.
* WARREN, Paul. My Preschooler. EUA: Thomas Nelson Publishers. 1949, p. 195.
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