Igreja também faz boas obras no anonimato…

 

Cida Rafael no caminho para a casa de Paulo

Talvez o Paulo* não saiba, mas sua reintegração na família teve a ajuda fundamental da Igreja Batista do Rio Doce. Esta igreja cedeu a casa pastoral nas dependências de uma de suas congregações em Olinda, PE, para que a ONG Criança Feliz operasse uma casa de acolhimento. Além do local, a igreja coopera com um grupo de “mães de oração”, mulheres comprometidas em interceder pelas crianças e o apoio pastoral.

 

Cida Rafael fazendo estudo bíblico com os meninos

 

Paulo passou 18 meses nesta casa de acolhimento antes de voltar para junto da mãe. Cida Rafael, responsável pelo projeto, conta que encontrou Paulo nas ruas de Olinda, onde ele passava a maior parte do tempo. Ao visitar sua mãe, descobriu que havia um vínculo de amor ali e sonhou com a possibilidade de reuni-los.

 

 

Paulo com seu instrutor, na aula de bateria

 

Na casa de acolhimento, Paulo teve oportunidade de aprender a ler e a tocar bateria, sob a tutela do líder de louvor da Congregação Batista.
Durante os 18 meses em que Paulo ficou na casa de acolhimento, a assistente social Dulce Vilela trabalhou com sua mãe, auxiliando-a de várias formas para que ela pudesse receber seu filho de volta.

 

 

 

Mãe e filho reunidos

E a história tem um final feliz: Paulo e sua mãe estão juntos novamente. As atividades ilícitas de uma vida nas ruas é coisa do passado para o rapaz. Para frente há novos desafios, com certeza. E isso só foi possível porque uma igreja, que nem o conhecia pessoalmente, se importou e se envolveu. Já passaram 60 crianças pela casa de acolhimento Criança Feliz de Olinda, nos seus 4 anos de existência. Cida Rafael diz: “Eu vivi a mesma situação desses meninos, trabalho porque acredito que há esperança para essas famílias”.

 

 

 

* Nome fictício

Revista Mãos Dadas Edição 27 – Igreja amiga