Estratégia é a arte de aplicar os meios disponíveis com vista à consecução de objetivos específicos. Nosso grande objetivo é anunciar (agindo sempre e, quando necessário, usando palavras) o reino de Cristo com todo o seu potencial transformador, até que Ele venha.
O trabalho com crianças e adolescentes em situação de risco é estratégico por três motivos principais. Primeiro, porque as crianças abrem as portas para a comunidade. Segundo, porque uma boa formação rende a longo prazo. É imperativo manter o enfoque do trabalho na qualidade de vida das crianças hoje, pois elas serão os cidadãos de amanhã. Terceiro, porque as crianças e os adolescentes são mais receptivos ao evangelho transformador de Jesus Cristo.
Crianças abrem as portas para a comunidade
“Agências nacionais de desenvolvimento não deveriam somente ver as crianças como recipientes de esforços educacionais e de saúde. Deveriam também perceber as crianças como uma fonte de recursos eficaz na educação e desenvolvimento comunitário. Iniciativas de crianças para crianças ao redor do mundo reconhecem o papel da criança na disseminação de informação […] e na promoção de mudanças.” (Dan Brewster, Compassion International.)
Uma boa formação rende a longo prazo
“Daniel provavelmente era órfão quando foi levado cativo para a Babilônia. Apesar de órfão e refugiado de guerra, ele foi capaz de enfrentar uma imersão cultural pagã sem abrir mão de seus princípios. Por quê? Porque havia recebido uma sólida formação moral e espiritual.
Além de honrar e glorificar a Deus naquele reino, Daniel foi instrumento usado para manifestar o poder, a justiça e a sabedoria de Deus.” (Cida Mattar, coordenadora do Ministério Criança Feliz.)
A “Janela 4-14” não pode ser ignorada por nossos esforços missionários
De acordo com uma pesquisa realizada por Bryant Myers, diretor da divisão MARC Ministries da Visão Mundial, 85% dos cristãos norte-americanos se converteram na faixa etária dos 4 aos 14 anos. Sobre esses números, Dan Brewster, da Compassion International, enumera várias condições de abuso e sofrimento pelas quais milhões de crianças passam no mundo de hoje e conclui: “As necessidades e injustiças por trás de estatísticas tão chocantes clamam por nossa atenção. Mas o resultado final e global é um grupo não alcançado (ou seja, as crianças em risco), fragilizado e angustiado, que deseja ardentemente o toque do Evangelho em sua vida. Números crescentes de crianças traumatizadas representam oportunidades e desafios significativos de ministério. É imperativo que qualquer agência missionária séria volte sua atenção para a janela 4-14 se quiser alcançar povos em qualquer outra ‘janela’ no mundo.”