Roteiro de estudo desta edição

O roteiro a seguir foi elaborado para ser usado nas reuniões de equipe dos projetos sociais. Siga as orientações e você terá uma reunião muito especial!

Materiais:

  • Cartolina cortada em cartões do tamanho equivalente a meia folha de papel sulfite. Providencie três para cada pessoa da equipe.
  • Canetas para cada participante.
  • Caixinha de papelão com tampa num tamanho suficiente para guardar todos os cartões da equipe. Pode ser um grande arquivo de madeira para fichário.

 

1° Certifique-se de que todos tenham em mãos o artigo principal desta edição: O caminho para as ruas: como uma criança se perde de sua família.
2° Peça que todos leiam o artigo em silêncio.
3° Escolha uma das atividades abaixo de acordo com a sua situação:

A. Crianças atendidas vivem com suas famílias. Neste caso, o papel do agente social será o de fortalecer os vínculos das crianças com suas famílias. Faça ao grupo cada uma dessas perguntas, deixando algum tempo para que respondam.

  • Que atividades vocês desenvolvem que têm o efeito de fortalecer o vínculo da criança com a sua família? Que outras atividades poderiam ser realizadas? Conversem sobre estas questões e sejam criativos.
  • Agora, cada um traga à sua mente três crianças com as quais trabalha individualmente. Escreva o nome da criança e a data no topo de cada um dos cartões. Na frente do cartão descreva sua situação atual. Avalie a relação da criança com cada membro da família de forma separada. Por exemplo: Como ela se relaciona com o pai, e com a mãe, e com o padastro? Tente se lembrar de pontos fortes e fracos, buscando fazer uma avaliação equilibrada. No verso do cartão escreva a seguinte pergunta no topo: “O que posso fazer para ajudar a (nome da criança) a ter uma vida familiar mais feliz?” Faça uma lista de ações possíveis. Se for preciso, peça ajuda aos colegas.
  • Coloquem todos os cartões na caixinha, fechem-na e gastem um tempo orando em favor de cada criança ali representada. Façam o compromisso de agir em favor delas e de voltar a ver o conteúdo desta caixinha dentro de seis meses.


B. Crianças em situação de rua. 
Neste caso o papel do agente social será o de emprestar a sua voz em defesa dos seus direitos. Pode ser que vocês tenham receio de procurar a família, por achar isto perigoso. Mas vocês podem encaminhá-las para os serviços disponíveis na cidade, como é sugerido nas páginas 18 e 19 desta edição. Conversem como equipe avaliando se suas atividades têm cooperado para que cada criança volte à convivência familiar.

  • Agora, pensem em três crianças com as quais vocês trabalham especificamente. Escrevam o nome da criança e a data no topo de cada um dos cartões. Na frente do cartão descrevam sua situação atual, procurando avaliá-la em termos globais. Ela está em conflito com a lei? Corre risco de vida? É usuária de drogas? Como se sente com relação à sua família de origem? O que pensa do futuro? E assim por diante. Tentem se lembrar de pontos fortes e fracos dessa criança. No verso do cartão escrevam a seguinte pergunta no topo: “O que posso fazer para ajudar (nome da criança) a voltar a uma vida em família?” Pense também em situações intermediárias de convívio familiar. Faça uma lista de ações possíveis. Se for preciso, peça ajuda aos colegas.
  • Coloquem todos os cartões na caixinha, fechem a caixinha e gastem um tempo orando em favor de cada criança ali representada. Façam o compromisso de agir em favor delas e de voltar a ver esta caixinha dentro de seis meses.

C. Crianças em casas de passagem, casas de acolhimento, e demais instituições. Neste caso o seu papel é lutar para que a situação da criança seja resolvida de forma rápida mas também eficaz, tendo o bem-estar da criança como prioridade. Conversem como equipe avaliando se suas atividades têm cooperado para que cada criança volte à convivência familiar.
Realizem em seguida as atividades descritas anteriormente, no item B.

 

Revista Mãos Dadas Edição 27