Ainda hoje vemos igrejas, que deveriam ser espaços de refúgio, confiança e cuidado, sendo marcadas por casos de abuso e violência. Esses episódios expõem falhas profundas na forma como lidamos com poder, liderança, vulnerabilidade e proteção, e revela uma verdade urgente: a igreja não está imune ao pecado nem aos riscos que ele produz quando não existe uma cultura sólida de proteção.
Diante disso, somos chamados a responder não com negação, medo ou silêncio, mas com coragem e fidelidade ao Evangelho. Precisamos alinhar nossas práticas pessoais, ministeriais e institucionais ao caráter de Cristo, que acolhe, protege, cura e valoriza cada vida.
Falar sobre salvaguarda é mais do que discutir regras, protocolos ou formulários. Para quem segue Jesus, salvaguarda é antes de tudo um compromisso de amor, que se expressa em ações concretas que promovem segurança, dignidade e cuidado para todos.
Em 1 João 3:16-24, encontramos um dos textos mais profundos sobre o que significa colocar o amor em prática. O apóstolo João escreve a uma comunidade ferida e dividida, reafirmando a verdade central do evangelho: amar como Cristo amou. E amar como Cristo amou implica proteger, acolher e agir com responsabilidade. João não deixa espaço para meio-termo: amar não é sentimento abstrato; é postura. É entrega. É compromisso. É verdade.
Quando aplicamos esse ensinamento ao tema da salvaguarda, percebemos que cuidar da integridade física, emocional e espiritual de pessoas vulneráveis não é uma estratégia moderna ou uma exigência legal. É parte essencial da missão da igreja.
Para apoiar você, sua igreja ou seu grupo pequeno nessa jornada, disponibilizamos gratuitamente um estudo bíblico sobre salvaguarda – baseado em 1 João 3:16-24, produzido pela Thirtyone:eight e traduzido pela Rede Mãos Dadas.
O estudo convida grupos, ministérios, líderes e igrejas a refletirem sobre questões essenciais:
- Onde e como as pessoas se sentem seguras?
- O que significa “dar a vida pelos irmãos” em contextos cotidianos?
- Como evitar que o cuidado se transforme em mera formalidade, sem compromisso real com a proteção?
- De que maneira nossas práticas de culto podem acolher, e não ferir ainda mais, pessoas que já carregam dores profundas?
- Como a missão da igreja inclui conscientemente o compromisso com a proteção?
Além disso, o estudo oferece orientações práticas para facilitadores, sugestões de reflexão, espaço para oração, momentos de lamento e perguntas que ajudam cada participante a conectar o texto bíblico com a realidade de sua igreja ou ministério.
Clique aqui para baixar o Estudo Bíblico sobre Salvaguarda em PDF
