Toda criança vivendo em família – acolhimento familiar

Toda criança vivendo em família – acolhimento familiar

Você está lendo a terceira parte de uma série de cinco artigos.

Toda criança tem direito ao convívio em família. Crianças que precisam da intervenção do estado por várias razões não podem ficar esperando enquanto se desenvolvem. Para elas o tempo passa e passa rápido. E nosso cardápio para garantir uma família para cada criança, tem mais opções. Dentre eles, o acolhimento familiar. E será que é possível? Quais os benefícios para a criança, adolescente, família acolhedora e de origem?

Veja o que o Missionário Delton Hochstedler, nos diz a respeito desse assunto.

Acolhimento familiar

O acolhimento familiar promove relacionamentos seguros para que as crianças e adolescentes se desenvolvam plenamente em todas as dimensões da vida e tenham suas necessidades supridas de forma integral e satisfatória, em uma família substituta. Há também maior eficiência em amenizar ou reverter o quadro de traumas psicológicos enfrentados por experiências de negligência e abusos. E o principal, a criança ou adolescente experimenta o que é viver numa família com amor e segurança, levando essa experiência para o resto de sua vida.
Os serviços de acolhimento familiar selecionam, capacitam e acompanham famílias dispostas a receber em seus lares crianças e adolescentes que estão em situação de vulnerabilidade. Esse serviço é acompanhado pelo poder público e tem duração limitada, não devendo ultrapassar os 18 meses. A família de origem também é assistida, orientada e acompanhada, com o objetivo de promover o retorno da criança ou adolescente ao seu convívio original. Caso isso não aconteça, faz-se necessária a reintegração à família extensa, que passa a ser a família guardiã daquela criança, ou o encaminhamento para adoção. A família acolhedora é acompanhada por uma equipe técnica durante todo o processo de acolhimento.

 

Delton Hochstedler é assistente social e missionário. Atua como coordenador técnico da Associação Brasileira e Beneficente Aslan (ABBA), instituição que acaba de inaugurar um dos primeiros serviços de acolhimento da cidade de São Paulo.

 

Veja mais:

Conheça nosso parceiro: Associação Brasileira Beneficente Aslan (ABBA)

 

2 Comentários

  1. Marta dos Anjos Silva

    Acho muito importante este trabalho, eu mesma, já tive vontade de fazer parte , de ser uma família acolhedora.
    Fui Educadora Social numa ONG por quase 4 anos.
    Só acho que para se dedicar a uma criança em vulnerabilidade social, a pessoa necessita se dedicar somente a criança, com isso , receber um salário,ou algum benefício, para poder abrir mão do trabalho secular, e se dedicar somente a criança, ou crianças, a ela confiada pelo poder público.
    Não sei se isso já acontece, mas, todas as vezes que perguntei, tive um não como resposta.
    É claro que todo histórico da pessoa deva ser muito bem analisado.

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    • Equipe Mãos Dadas

      Olá Marta! Tudo bem? Que bom ver seu comentário e seu interesse nesse assunto! Os programas de Acolhimento Familiar estão sendo regulamentados em cada município e que eles precisam sim prever uma série de coisas, inclusive ajuda financeira para as famílias que acolhem. Enviamos para o seu e-mail um material complementar sobre esse tema. Se tiver mais alguma dúvida, entre em contato novamente e continue explorando nosso conteúdo! Forte abraço e volte sempre!

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